sexta-feira
GoPlan e os webservices da Amazon
segunda-feira
Documento IEEE: versão final
terça-feira
Apresentação Final
24 de Abril:
- PDSI com New Rangers
- Web 2.0 com Os Matarruanos
- Open Source com Bad Vista
22 de Maio:
- e|m-commerce com Academics-Team
- Xbrl com Silver Team
- SAP/ERP com TugaSystem
Apresentação final:
segunda-feira
CTDI - “Web 2.0 na Ciência da Informação”
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O III Encontro do curso de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação (CTDI) da ESEIG, subordinado ao tema “Web 2.0 na Ciência da Informação”.
O êxito das edições anteriores deste evento reforçou a vontade de prosseguirmos com o objectivo então traçado: a partilha de saberes e experiências diversificadas, no âmbito das Ciências e Tecnologias da Informação, de modo a proporcionar o debate, a difusão e o desenvolvimento do conhecimento na matéria.
O Tema deste III Encontro, Web 2.0, é encarado por nós como verdadeiramente actual e pertinente pois vem realçar ainda mais a importância da Ciência da Informação, neste mundo em que o cidadão comum, ao invés de mero consumidor, se torna actor não só na produção de informação, como na sua distribuição e relevância, por virtude de novas aplicações e da, cada vez maior, ubiquidade de mecanismos e locais de acesso. Assim, qualquer cidadão pode ser também produtor com uma facilidade até agora nunca vista.
Para o curso de CTDI, Web 2.0 significa “a Web somos nós!”
Este encontro irá decorrer dia 29 de Maio em em Vila do Conde.
Link
terça-feira
OpenID: o que é ?
Com o passar do tempo, diversas formas de simplificar esses processos têm sido pensadas, e uma das que tem vindo a ganhar mais força é o OpenID.
O OpenID é uma base de dados descentralizada de identidades. E como é que isto funciona, e quais são as vantagens ?
Após criar a sua identidade, o utilizador passa a poder identificar-se de uma forma única em qualquer website (ou programa !) que use OpenID. E como ? Utilizando algo muito simples: um endereço http (ou URL, se preferirem). Quando visitamos algum site que permita o uso de OpenID, apenas temos de fornecer o nosso URL de identificação. Depois, esse site vai redireccionar-nos de volta para esse nosso URL de identificação, de forma a que possamos confirmar que somos nós.
Se estivermos a usar o nosso computador, através do uso de cookies esse login na nossa identidade vai estar sempre feito e apenas precisamos de clicar num botão para o confirmar. Caso contrário, se estivermos noutro computador, temos à mesma de fazer um login, mas desta assim será sempre no OpenID, em que temos sempre a certeza do nome de utilizador e da password. Depois somos redireccionados de volta para o site que estávamos a visitar originalmente e continuamos aquilo que estávamos a fazer.
Para termos a nossa própria identidade, podemos registá-la em myopenid.com e passamos a ter o nosso url (http://username.myopenid.com) que é tudo o que temos de fornecer para sermos identificados. Além disso, podemos também usar um URL nosso para nos identificarmos. Se possuirmos um URL do tipo omeunome.com podemos incluir algumas linhas no HTML do site que permitem a utilização desse URL como a nossa identificação. Na realidade o que ele faz é redireccionar para o anterior username.myopenid.com, mas assim podemos utilizar um URL ainda mais curto para essa identificação.
O conceito, inicialmente pensado pelo criador do LiveJournal (um site de blogs tão antigo e utilizado como o Blogger, mas talvez não tão conhecido aqui para os nossos lados), é completamente aberto, e livre. As suas especificações são abertas e publicadas de forma a que todos as possam implementar nos seus sites e/ou programas. A Mozilla pretende integrá-lo no Firefox, e a própria Microsoft já falou em implementar isto no Windows Vista.
Além disso, existe um sistema de recompensas para projectos open source que implementem este sistema.
Alguns sites e empresas já adoptaram este sistema. No entanto, nada ainda é certo e ainda vai ser preciso algum tempo para que isto se torne muito comum. Por isso, a adopção disto depende de todos nós, e da sua integração nos nossos sites, blogs, etc.
Infelizmente o Blogger ainda não permite a sua utilização, mas o LiveJournal e alguns sistemas de blog instaláveis no nosso webhosting como o WordPress já possuem plugins para a sua utilização.
Aqui ficam os principais sites sobre o projecto:
http://openid.net - Site oficial
http://iwantmyopenid.org - Sistema de recompensas
http://www.openidenabled.com - Informação para developers
http://myopenid.com - Registo de identidades
sábado
Apresentação Semi-Final Seminario
Nas apresentações Semi-Finais de 13/03/2007 estiveram também os TugaSystems que iniciaram as apresentações, os Academics-Team e Os Matarruanos que finalizaram as apresentações.
No dia 20/03/2007 vão ser realizados as apresentações dos Silver, de seguida Bad Vista e para finalizar os New Rangers Team.
Deixo aqui a apresentação feita:
domingo
Sites Web2.0
Outra vantagem destes sites, é que quase todos os serviços prestados são gratuitos e podem ser usados a partir de qualquer parte do mundo: basta ter acesso à Internet, um webbrowser moderno, aceder aos sites e utilizá-los.
Se conhecem alguns serviços interessantes da Web 2.0 indiquem-nos e partilhem-nos com todos nós.
segunda-feira
Web 2.0: O que é ?
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Neste artigo vamos começar por dar uma pequena introdução do conceito e tecnologias que levaram ao aparecimento da Web 2.0. Estes temas serão explorados em maior detalhe no futuro.
O Conceito
O conceito Web 2.0 foi inicialmente proposto por Tim O' Reilly como forma de descrever uma revolução "social" na World Wide Web. No entanto, Tim Berners Lee, o criador da web, não concorda totalmente com a existência deste termo.
Desde o início, a Web era algo construído por pessoas com determinados conhecimentos muito específicos, para o utilizador comum ver e consultar. Aqueles que não possuiam estes conhecimentos, viam-se forçados a contratar indivíduos ou empresas que os detivessem, de forma a poderem publicar os seus conteúdos na Web. Além dos custos associados (tanto em tempo como dinheiro), o produto final nem sempre é aquele que o cliente pensa. Por vezes o cliente não sabe exprimir exactamente o que quer, por vezes aquele que publica os seus conteúdos não sabe interpretar o que o cliente quer. Esta fase da Web é agora conhecida como Web 1.0.
Com o passar do tempo, surgiram ferramentas que permitiram aos utilizadores comuns publicar os seus conteúdos sem grande esforço e conhecimentos técnicos. E assim deu-se a revolução social na Web, que a tornou mais aberta à participação de todos, tornando-a naquilo a que se chama a Web 2.0.
De entre estas novas ferramentas destacam-se principalmente as seguintes:
- Wikis: Sites facilmente editáveis através do próprio site com ferramentas embutidas de formatação e uma linguagem de edição (que acaba por ser bastante opcional) muito mais simples de usar que o HTML.
Exemplos: Mediawiki (motor utilizado na Wikipedia), Moin Moin. - Blogs (ou Weblogs, na versão original do conceito): Diários online. Os conteúdos são diversos, desde a vida pessoal das pessoas, até notícias ou artigos de opinião, pode-se encontrar de tudo um pouco nos blogs.
Exemplos: Blogger, Wordpress, Movable Type. - Sites sociais: Sites em que as pessoas possuem um perfil e através dos quais conhecem outras pessoas ou encontram os seus amigos já existentes e mantêm-se em contacto.
Exemplos: Myspace, Hi5, Facebook. - Social bookmarking: Catálogo e partilha online de bookmarks (ou favoritos).
Exemplos: del.icio.us, ma.gnolia.com - Vídeo e fotos: Publicação e partilha de vídeos e fotos online.
Exemplos: Youtube, Flickr, Sapo fotos/vídeos.
No entanto, as tecnologias deram também origem a outro tipo de ferramentas, que apesar de não promoverem tanto a partilha e um aspecto social (mas que normalmente também o permitem) têm um objectivo diferente: substituir aplicações que normalmente instalamos no nosso computador, e poder usá-las online e em qualquer computador com um Web Browser moderno instalado. Temos como exemplos o processador de texto Writely (agora Google Docs), ou até o GoPlan para planeamento de projectos e colaboração (este feito por uma empresa portuguesa, uma das poucas a apostar nestas novas tecnologias).
Tecnologias
A chegada da segunda geração da web só foi possível graças a algumas novas tecnologias que permitem facilitar e simplificar a experiência do utilizador. Em seguida vamos falar um pouco de algumas dessas tecnologias.
Uma das formas de melhorar a experiência do utilizador é tornar as aplicações web mais parecidas com as normais aplicações que utilizamos no nosso computador e também com um tempo de resposta mais rápido. E a principal tecnologia que o permite é o AJAX (Asynchronous Javascript And XML).
Esta tecnologia permite que se troque informação com as bases de dados por detrás dos sites sem que haja exactamente um carregamento de uma nova página, e é isso que traz toda uma nova experiência. O AJAX não é uma tecnologia, na realidade são várias tecnologias que trabalham juntas, cada uma fazendo a sua parte, oferecendo uma nova experiência ao utilizador.
Devido ao facto de que diferentes utilizadores vão querer enviar diferentes tipos de informação e em diferentes línguas e formatos, é necessário algo que padronize essa troca de informação e sem que o utilizador não se aperceba disso. Isso é feito através da linguagem XML (eXtensible Markup Language). A linguagem XML tem várias funções, tais como:
Separação do conteúdo e da formatação
Simplicidade e Legibilidade, tanto para humanos como para computadores
Possibilidade de criação de tags sem limitação
Concentração na estrutura da informação, e não na sua aparência
Esta linguagem pode ser útil para que o conteudo de, por exemplo, um blog seja facilmente partilhado sem que este seja visitado. E é a tecnologia RSS que o permite através do XML, usando-o para estruturar as feeds que depois são processadas por aplicações específicas.
Outras tecnologias que usam extensivamente o XML são os Web Services, SOA e SOAP. Estas tecnologias usam o XML para, por exemplo, enviar informações sobre horários de aviões de uma base de dados de uma empresa de aviação para um site de uma agência de viagens. Mesmo que as duas empresas usem sistemas baseados em tecnologias diferentes, a comunicação por XML permite que elas possam partilhar informação sem problemas.